Estou aprendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas
me desapontam e me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas. É preciso
aceitá-las como são e não como desejo que sejam!
Mas, para isso, é preciso escutar com os olhos, os
ouvidos, a alma e com todos os sentidos. Ouvir o que dizem o coração, os ombros
caídos, os olhos, as mãos irrequietas e, ainda, a mensagem que se esconde por
entre as palavras corriqueiras e aparentemente superficiais.
Descobrir a angústia disfarçada, a insegurança
mascarada, a solidão encoberta. Penetrar no sorriso fingido, na alegria
simulada, na imodéstia exagerada. Entender a dor de cada coração.
Aos poucos, felizmente, estou aprendendo a amar, a
perdoar, pois o amor perdoa, lança fora as mágoas e apaga as cicatrizes que a
incompreensão e a insensibilidade gravaram no coração ferido.
O amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos,
nem cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração.
Simplesmente perdoe, esqueça, extingue todos os traços
de dor no coração.
Que surpresa agradável vislumbrar o valor que se
encontra dentro de cada vida, soterrada pela rejeição, pela falta de
compreensão, de carinho, de aceitação e pelas experiências duras vividas ao
longo dos anos!
É muito importante ver nas pessoas sua alma e as
possibilidades que Deus lhes deu.
Como é difícil amar, como Cristo o fez!
Todavia, mesmo tropeçando, errando, sigo em frente e
ponho de lado minhas próprias dores, meus interesses, minha ambição, meu
orgulho, tudo em prol daquilo que é fundamental e indispensável em minha vida:
AMAR SEMPRE, CUSTE O QUE CUSTAR!
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