Para ter harmonia na vida a dois é essencial ser flexível. Mas não é
por isso que você precisa realizar todas as vontades do seu parceiro.
Segundo a psicóloga especialista em medicina comportamental, Junia Ferreira, a mulher tem que ceder até o ponto em que não sintaa sua auto-estima lesada. ”Realizar as vontades do outro não pode provocar mágoas”, explica.
O segredo está em estabelecer prioridades. “Se for irrelevante para a
mulher fazer algo que ela nem queira tanto, não há problemas. O perigo é
acumular raivas”, afirma Junia.
De acordo com a terapeuta de casais Claudya Toledo, uma atitude que
deve ser evitada é a guerra no estilo “olho por olho, dente por dente”.
Se a mulher faz algo para agradar ao outro, não deve realizar como
obrigação, pensando em vinganças do tipo: “vou esperar para dar o
troco”.
Ceder as preferências do parceiro pode, inclusive, se tornar uma
doença. “O companheiro passa a querer moldar a personalidade do outro e
isso gera muita insegurança”, explica Claudya Toledo.
“A mulher que cede as vontades do parceiro começa a acreditar que se
for ela mesma não irá agradar ao outro, ou seja, ela passa a esconder
sua personalidade”, diz a terapeuta.
Por outro lado, o “mandão” também se revela inseguro. “Se a
companheira dele sai de casa bonita, o homem vai se sentir incomodado,
pois não tem auto-estima e confiança”, completa.
Flexibilidade feminina
“A mulher é mais flexível, tanto que isso é representado no próprio corpo”, destaca a terapeuta de casais.
“A mulher é mais flexível, tanto que isso é representado no próprio corpo”, destaca a terapeuta de casais.
Segundo Claudya, quem entende mais a relação é a mulher, por isso deve partir dela a busca por um entendimento.
“Os homens estão melhorando, mas ainda não têm o mesmo know how que nós quando o assunto é relacionamento”, afirma.
“Durante a paixão só vemos coisas boas no companheiro. Já o amor é
conviver e saber relevar o lado negativo do outro, sem que isso seja um
problema”, explica Junia Ferreira.
Portanto, de acordo com as especialistas, o ideal não é ceder, e sim ter flexibilidade.
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