Introdução


terça-feira, 3 de julho de 2012

QUANDO O AMOR EXISTE

Quem disse que o amor se reveste de paciência sem limites, doação, renúncia acho que se enganou.

O amor não é cego. Vê muito bem, reconhece no outro o que é feio no físico;mas aceita, compreende.

Porém, o amor repudia os defeitos da alma tais como a frieza de sentimentos, a infidelidade, a mentira, o egocentrismo, a vaidade fora dos limites...

Às vezes tolera, mas em geral estes defeitos levam o amor a virar suas costas e partir; sem nenhuma volta.

Quem ama não espera ser buscado; busca. Quem ama não se dobra às conveniências sociais ou econômicas; Quem ama se opõe a tudo e a todos para se realizar.
Quem ama não cala seu grito; fala; expõe; beija... Pois quem ama, dependendo da situação muitas vezes, não consegue manter-se equilibrado ao sentir-se injustiçado...

Quem ama não se encolhe dentro do
próprio orgulho... Quem ama corre atrás...
Quem ama não esquece detalhes do outro: a voz; o som dos passos; as datas importantes; as horas passadas; o riso e as lágrimas que o outro tenha entregue nos momentos de alegria ou dor.

Amar é querer o outro sempre perto. O amor é egoísta, quer exclusividade, não aceita distâncias; amanhãs; depois; talvez...

O amor quer agora; o tempo urge; a realização não pode esperar.

Amar é querer unicidade com o outro- todo dia, toda hora. Amar é cuidar do outro...

Amar é participar sempre, dar alegrias,
dos sucessos, dos fracassos, das dores, das derrotas...

Quem diz AMAR e aceita tudo e não busca, não entrega, não cuida, não quer estar junto...

- NÃO AMA.

Apenas se RELACIONA.

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