Introdução


terça-feira, 15 de novembro de 2011

No vale do desespero e na montanha da esperança.

Algumas vezes desci desenfreadamente ao vale do desespero, e chorei, noutras escalei os píncaros da montanha da esperança, e cantei. Depois de tanta flutuação notei que os limites, tanto de queda quanto de ascensão, assim como as sensações, eram auto-impostos. Viviam em mim, como se fossem eu, mas distintos, pois queriam ter vida própria, apesar de não a terem. Atualmente, vez que outra realizo estas incursões, as faço por diversão, pois sei que ambas me pertencem. Então, cantos nos vales e choro nos píncaros, para que eles se conheçam.

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