Introdução


domingo, 11 de setembro de 2011

Minha zona rural

Ô zona rural querida que os dias amanhece com galos a cantar não mim importa se te chamam de roça pois tenho orgulho de ter nascido lá .
Da terra brota o alimento na verdade o sustento que nossos pais se põe a plantar .
Os dias passam devagarzinho um bom dia é um desejo de vizinho pra vizinho,pois é de costume a todos cumprimentar.
Lá a infância é diferente são crianças contentes nos pés de árvores a se pendurar ,se aprende cantiga de roda quase tudo tem rima e prosa e até na escola elas se põe a cantar.
A caatinga tem seu encanto os seus cipós viram balanço pra lá e pra cá ,algumas frutas tem nomes estranhos e como mim lembro da doçura do jabuti e do cambucá .
A colheita vira festa o som da dispalha do milho e da bata do feijão era sincronizado como uma orquestra, e era pura diversão.
A vida não era fácil ,era trabalho suor e cansaço mas tudo tinha um grande valor pois a cada calo que surgia nas mãos tão marcadas fazia valer aquele velho ditado “você só colhe o que plantou’.
O estudo não era dos melhores era todo mundo junto,em um prédio improvisado mais era muito valorizado só ia pra escola aquele que a tarefa na roça já tinha realizado .
E ao chegar a noite tudo se aquietava muito depressa porque as luzes eram candeeiros e velas e nas ruas com tanta escuridão ninguém podia ficar.
E apesar do cansaço o pai contava historias e causos como ele costumava a falar ,e devagarzinho levantava-se de um em um e na rede iam se deitar .
Aos pais pedia-se a benção pois era necessária para uma boa noite ,e para um novo dia começar .
Os tempos mudaram e essas coisas não vamos facilmente ver nem ouvir falar não partiram de mim infelizmente,são fatos do passado que a minha mãe se dispôs a mim contar. 

Autora: Geisele Santiago Silva-Serrinha-Bahia

Um comentário:

  1. Massa parabéns geisele, e a imagem cida pensei ate que fosse do canavial rapaz parece muito em?

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