Introdução


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

QUE ISSO SEJA DECLARADO AMOR

Algo nascido além de nós e com a clara missão de jamais morrer
Que tenha o dom de se refazer mesmo em meio às cinzas da adversidade
Algo que nunca negocie sua verdade, que jamais se deixe por mágoa vencer
Algo sempre a se desenvolver mesmo quando enfraquecer sua intensidade!

Uma determinação do coração, que se fundamenta em algo sublime
Que não se deprime diante de vozes mal intencionadas
Quando surgem pedradas, não se intimida e nem se reprime
Que nunca reputa por crime suas ações quando em si motivadas!

Algo que para existir não cobra o preço da dor de um terceiro
Que não precisa ter pele de cordeiro e nem guarda uma alma de fera
Que do outro não se exonera, não se agride e nem se contempla primeiro
Que absolve com perdão verdadeiro, que admite e muda quando erra!

Uma essência sem máscaras, igual sob o teto como é pela rua
Que a ninguém se insinua, negando ou mesmo omitindo a sua aliança
Que dá motivos e nutre confiança, cuja sinceridade perpetua
Que traz nos olhos o brilho da lua e no coração o sol da temperança!

Algo que outro "algo", seja lá como for, não pode jamais suplantar
Que sequer cogita separar o que Deus em família já consolidou
Mesmo em martírio de dor, expulsa e supera a ameaça do lar
E que todo orgulho do mundo terá de afirmar que o faz por respeito e amor!

((Reinaldo Ribeiro - O Poeta do Amor))

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