Introdução


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CAPACIDADE DE AMAR

Se você não consegue lidar com os limites dos outros, é
porque você não consegue lidar com os seus limites.
A rejeição é um
processo de ver-se.

Toda vez que eu quero buscar no outro o que me falta, eu o torno um
objeto.
Eu posso até admirar no outro o que eu não tenho em mim, mas eu
não tenho o direito de fazer do outro uma representação daquilo que me
falta.
Isso não é amor, isso é coisa de criança.

O anonimato é um perigo para nós.
É sempre bom que estejamos com pessoas
que saibam quem somos nós e que decisões nós tomamos na vida.
É sempre bom estarmos em um lugar que nos proteja.

Amar alguém é viver o exercício constante, de não querer fazer do outro
o que a gente gostaria que ele fosse.
A experiência de amar e ser amado é
acima de tudo a experiência do respeito.

Como está a nossa capacidade de amar?
Uma coisa é amar por necessidade e
outra é amar por valor.
Amar por necessidade é querer sempre que o
outro seja o que você quer.
Amar por valor é amar o outro como ele é,
quando ele não tem mais nada a oferecer,
quando ele é um inútil e por isso você o ama tanto.
Na hora em que forem embora as suas utilidades,
você saberá o quanto é amado!

Tudo vai ser perdido, só espero que você não se perca.
Enquanto você não se perder de si mesmo você será amado,
pois o que você é significa muito mais do que você faz!

O convite da vida cristã é esse: que você possa ser mais do que você faz!

((Pe.Fábio de Melo))

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