Introdução


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Entenda a relação entre amor próprio e autoestima

Sabe quando você acorda, olha no espelho e se sente bem e feliz? Esta é, sem dúvida, uma ótima forma de começar o dia. Mas, como nem sempre você levanta com essa disposição toda, é necessário se enxergar melhor, lembrar sempre de suas qualidades e cuidar de si para melhorá-las. Aí entra o amor próprio. Não é difícil identificar que em algum momento do dia o utilizamos. Aquele banho gostoso, o cuidado com o cabelo e com a pele, a roupa bonita para vestir, etc.
Embora pareçam atitudes que fazemos para os outros, são também momentos dedicados a nós mesmos em um mundo no qual o tempo para si anda cada vez mais curto. Atitudes como essas já mostram que você se preocupa com seu bem-estar, segundo a psicóloga Doralice Lima, de São Paulo. "O amor próprio é uma peça importante no processo de aumento da autoestima", diz a profissional.
Processo de construção
A autoestima não é construída só com o que pensamos sobre nós. "Costumamos muito valorizar a opinião alheia. Um elogio ou uma crítica tem um efeito muito grande, para o bem ou para o mal, na maneira como nos enxergamos", pondera a especialista. Segundo a psicóloga, este é um território minado de pequenas armadilhas, onde uma crítica num momento de fragilidade pode ser como uma bomba com um resultado devastador.

Basicamente o erro está em se basear no que os outros dizem e usar isso como bússola para seu astral, esquecendo do amor próprio. "Quem faz isso deixa de enxergar suas qualidades e passar a viver apenas em função de agradar ou não decepcionar os outros, na espera de algo equivalente ao afago que o cachorro recebe ao balançar o rabo", diz. Deixar de ser quem é para se moldar como alguém que a sociedade deseja que você seja é negar suas peculiaridades, sua possibilidade de ser único.
Atenção aos obstáculos Ser aceito pelo meio social é importante, afinal a rejeição também prejudica a autoestima. Como contrabalancear isso, agradar a si e aos outros? O psicólogo Viktor Frankl defende que atender apenas à expectativa alheia atrapalha e frustra a construção de uma personalidade sólida e estável. Já quem faz o oposto, ou seja, não dá a mínima para o pensamento coletivo, fazendo apenas o que acha certo, tende a se isolar e até criar um comportamento psicótico. Portanto, equilíbrio é a palavra-chave.

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