Introdução


terça-feira, 13 de março de 2012

Amor sempre

O amor é fonte permanente de vida. É a força nutridora da natureza. Não há sentimento da criatura humana que supere o ato de amar. É o sentimento limite, acima do qual o ser torna-se puro espírito.

Sempre o amor. Ame. Ame sempre, independente do que, de quem e em que momento. sempre e para sempre, coloque o amor em seu horizonte evolutivo.

O amor não se obriga a reciprocidade. Esta obrigação é a falta dele em si próprio. O amor é o estado de espírito que transforma a criatura fazendo-a sentir enlevo, paz e harmonia.

Tudo na natureza expressa o amor. Ele a tudo vivifica e possibilita a existência. Está na alma da matéria e na intimidade do espírito.

A energia em todas as suas modalidades é expressão do Amor, desde a força bruta da natureza à sutilidade e extrema delicadeza perispiritual.

É possível encontrá-lo, qualquer que seja o motivo, a razão, o objeto, o fato, o sistema, a situação, presente na natureza. Procure-o, ele estará mais próximo de você se sua busca for paciente e determinada.

Ele está na percepção, no sentimento, na razão e na intuição, como em todas as faculdades humanas.

Há palavras que têm o dom de expressar emoções e idéias diversas. Cada pessoa, cada cultura e em cada época, dará sentido diferente à palavra amor. Os atos mais bárbaros já foram, pelos seus autores, categorizados como atos de amor. O amor surge pela forma de expressá-lo e pelas conseqüências que gera e não apenas pela classificação que lhe atribuímos.

O Amor é o alimento do espírito, é o sustento do ser, é sua estrutura mais íntima. É a matéria de que se constitui o espírito.

Descobrir-se um ser que é amor, que respira amor, constitui-se no próprio objetivo de se viver.

O amor não é exclusivo e, sempre que dirigido exclusivamente a uma única pessoa, anula o seu agente. Quem ama a um só, ainda não descobriu o valor do amor como instrumento de crescimento coletivo. Quem ama apenas uma determinada pessoa, não ama efetivamente, apenas deseja, necessita, depende.

O amor se tornará real quando nos dispusermos a pô-lo em prática na relação em família e na sociedade. É principalmente na família onde nos mostramos por inteiro. Onde o amor pode se manifestar verdadeiro.

Através do trabalho o amor se torna objetivo e concreto. Só há uma realidade: o amor.

Todo o ato, todo fenômeno, tudo que se realiza, tudo que existe é amor.

O amor não tem idade. Surge a qualquer época e é mais sólido quando ocorre na maturidade psicológica. Necessidades satisfeitas, mais fácil se torna o encontro do amor.

Quem ama liberta, permitindo a felicidade do outro e dos outros.

Todos procuram e querem um amor. Então em busca do amor de sua vida. Quando esse alguém lhe surge, parece tocar em algo na essência profunda do ser. Algo vibra diferente. Entregar-se a esse amor de forma inconseqüente, é sofrimento e desilusão.

Cautela e equilíbrio são fundamentais nesses momentos. O verdadeiro amor é suave e sutil. Quando ele surge, nos coloca com disposição de viver e amar a vida, a natureza, a humanidade.

As leis estabelecidas pelas ciências são expressões e códigos do amor. O ser humano, no seu estágio atual da evolução, ainda necessita da lógica da ciência para a compreensão do amor.

O sentimento é o olhar para a percepção do amor. A razão é a visão para compreendê-lo.

O amor é um fogo sagrado, uma chama intensa que constitui e impulsiona o ser.

A vibração do amor altera o psiquismo humano. O inconsciente se abre de forma harmônica em busca da realização.

A dor perde ou não propicia sofrimento. O amor, porém, compreende a dor e o sofrimento como formas de crescimento.

O ser é naturalmente constituído e fadado ao amor.

Não se pode pensar que o amor é apenas um sentimento, nem tampouco simples produto da lógica ou da intuição, nem que nasce dos instintos. Mas é o amor que faz surgir no ser humano as sensações, os instintos, os sentimentos, os pensamentos e a intuição.

Se você não tem um amor, lembre-se daqueles que vivem sem ele. Dos que passam pela vida sem a ventura de procurá-lo e muito menos de encontrá-lo.

O amor se torna maior quanto mais pessoas amamos. Enumere quantas pessoas você ama. Caso você consiga, ainda estará faltando alguém.

O amor à família, o amor à pátria, o amor a um clube, o amor a uma seita, o amor a um segmento partidário, se equivalem quando provocam a divisão entre as pessoas. A exclusividade no amor sempre separa.

O ato de amar alguém proporciona a cura de um e de outro, quando não há posse. Amor e caridade se completam quando juntos trazem felicidade a outrem.


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Jesus é o amor que sempre devemos cultivar em nossos corações.


Adenáuer Novaes

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