Assim...
Quero
um coração inquebrável. Á prova de erros, palavras duras, ausências,
frieza de emoções e resistente a balas. Quero um coração que agüente as
ondas, feito de vidro temperado, daqueles que suporta tempestade, os
humores das marés humanas, puxando e repuxando expectativas como um fio.
Mais que nada. Tenho um coração de manteiga […] ele é feito de cristal,
matéria-prima de princesa. Ele bate, trinca, corrompe as horas, tem
pulsações desenfreadas, rebela-se sem aviso[…]. Como não vivo sem
paixão, a fada dos mosaicos ensinou-me a colar os caquinhos. Assim trago
no peito uma obra de arte ou, em outras palavras, um coração vermelho,
maduro, cheio de lembranças, climas, paisagens, cortes, suturas, quinas,
saudades e que permanece quase, quase inteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário