Introdução


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Assim...



Quero um coração inquebrável. Á prova de erros, palavras duras, ausências, frieza de emoções e resistente a balas. Quero um coração que agüente as ondas, feito de vidro temperado, daqueles que suporta tempestade, os humores das marés humanas, puxando e repuxando expectativas como um fio. Mais que nada. Tenho um coração de manteiga […] ele é feito de cristal, matéria-prima de princesa. Ele bate, trinca, corrompe as horas, tem pulsações desenfreadas, rebela-se sem aviso[…]. Como não vivo sem paixão, a fada dos mosaicos ensinou-me a colar os caquinhos. Assim trago no peito uma obra de arte ou, em outras palavras, um coração vermelho, maduro, cheio de lembranças, climas, paisagens, cortes, suturas, quinas, saudades e que permanece quase, quase inteiro.

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