Introdução


terça-feira, 10 de maio de 2011

Morar junto ou casar?

Muitos casais, após certo tempo de relacionamento, começam a se perguntar se deveriam apenas morar junto ou casar. Porém, a lei considera que união estável é “a convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família”; sendo assim, morar junto já é considerado uma espécie de casamento na prática.

A diferença maior entre os dois casos é a forma com que o casal vê sua relação. Há quem acredite que seja necessário assumir um compromisso oficial perante a sociedade para demonstrar seu comprometimento e há quem pense que morar junto dividindo a vida a dois já é o suficiente. Casar implica em custos, não necessariamente em custos de cerimônia, mas a oficialização em cartório é um investimento.

Existem casais que optam pelo casamento no civil por questões burocráticas, para que conste em seus documentos que a união é oficial e para que os filhos nascidos desta relação não tenham problemas com seus documentos, matrícula escolar e para que não fiquem na dúvida sobre o relacionamento de seus pais.

De qualquer forma, ao decidir morarem juntos, seja casados ou apenas vivendo na mesma casa; é preciso aprender a lidar com a rotina a dois, divisão de responsabilidades, inclusive das financeiras. É neste momento que se pode ter uma real idéia se o relacionamento pode ser duradouro ou não, pois durante o namoro a vida do casal é mais simples, pois se encontram em momentos determinados, dividem mais momentos agradáveis e poucos problemas.

Em vista disso, alguns psicoterapeutas de casais acreditam que é importante fazer um teste antes de decidir tomar esta decisão tão importante e desafiadora na vida dos dois. Talvez o casal possa morar junto alguns meses antes de oficializar a união ou de se mudar definitivamente para uma casa juntos para detectar se é a hora certa para isso.

Em todo caso, é importante que se mantenha em mente o respeito às diferenças e a busca da harmonia entre os dois, pois cada um tem opiniões, hábitos e valores diferentes. Assim, evita-se que a convivência se torne um problema em face às dificuldades do dia-a-dia e que o casal acabe se afastando como consequência de problemas mal resolvidos.

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